25 de agosto de 2009

Pilha de Livros (III)

Perante o sucesso da pilha anterior, não podia deixar de fazer uma nova. Ei-la em toda a sua glória! :P
Tem livros mais pequenos que a anterior e falta-lhe um, o segundo volume da tetralogia de Scott Westerfeld, que espero que a Slayra me empreste. Também me falta o quarto volume, Extras, mas acho que fica para outra oportunidade.

23 de agosto de 2009

A Justiça de Aristóteles (Série Aristóteles, Livro 2)

Autor: Margaret Doody
Género: Mistério
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 288
Nota: 4/5

Resumo (da capa): Quando Ântia, herdeira de um rico mercador de prata é raptada, cabe a Aristóteles e ao seu aluno Estéfano encontrar a jovem. Sabem apenas que o raptor a leva para Delfos e é para lá que decidem partir. Adepto de verdadeiros quebra-cabeças, o filósofo procura vestígios e pistas, recorrendo ao seu génio lendário. Mas uns falam em homicídio e outros em casamento forçado. Qual será a verdade?

Amante dos clássicos e fascinada pela retórica, Margaret Doody continua a fabulosa série de aventuras passadas na Grécia Antiga. Com as conquistas de Alexandre em pano de fundo, Aristóteles e Estéfano aplicam o raciocínio que mais tarde associaremos ao Sherlock Holmes de Conan Doyle. Acresce-se aqui a riqueza de detalhes e o regresso a um outro tempo e lugar.

Opinião: Depois de ter lido e apreciado a leitura anterior, foi com alguma expectativa que parti para este livro e apesar de ter gostado, parece um pouco mais fraquito. Perde sem dúvida por o narrador, mais uma vez Estéfano, não se encontrar tão ligado ao caso, já que aqui aparece mais como um sidekick, como um verdadeiro capitão Hastings, narrando a história que vive devido à sua amizade com Aristóteles. Este é contactado por um homem da prata, um mercador daquele metal, cuja sobrinha desaparece. No entanto, e mais uma vez, a trama adensa-se quando no caminho para Delfos, para onde se pensa que ela e o seu suposto raptor partiram, começam a aparecer corpos e se levanta a dúvida sobre o que estará realmente por detrás do desaparecimento.

A história parece um pouco mais complexa, pelo menos não achei o final previsível, antes pelo contrário, mas não cativou tanto como a do livro anterior. Gostei, no entanto, do retrato da sociedade, sobretudo a relação entre cidadão e escravos, bastante patente no comportamento do narrador. Outro aspecto positivo foi toda a descrição de Delfos e dos rituais religiosos, nomeadamente para contactar com a pitonisa.

Não deixa de ser um bom livro, a história é bastante interessante, para quem gosta de mistérios passados na Antiguidade Clássica, mas creio que um mapa ajudava a perceber melhor a viagem de Atenas para Delfos. O livro anterior, que li em inglês, tinha um e foi com alguma surpresa que reparei que este não o tinha, pois em geral estão sempre presentes neste tipo de livros. Também uma chamada de atenção, esta edição parece não ser das mais bem tratadas, sei que a Tita teve alguns problemas com o exemplar dela, e o meu também tinha como que um buraco no meio de uma página. Felizmente não era muito grande e não impediu que continuasse a ler. Sei que estes problemas são difíceis de se notar, mas não custa pedir um pouco mais de cuidado.

18 de agosto de 2009

Aristotle Detective (Série Aristóteles, Livro 1)

Autor: Margaret Doody
Género: Mistério
Editora: Arrow Books | Nº de páginas: 384
Nota: 4/5

Resumo (da capa): Athens 332 BC – a city uneasy under the sway of the Macedonian Alexander the Great, now fighting the King of Persia for control of the East. In this time of fresh ambition and furtive discontent, an eminent citizen is brutally murdered.

Young Philemon, as exile formerly guilty of manslaughter, is accused of the bizarre homicide. In his absence his cousin and nearest male relative, 23-year-old Stephanos, must conduct Philemon’s defence and attempt to clear his family’s name of this bloody murder.

Stephanos seeks the help from Aristotle, his former teacher... and Aristotle turns Detective.

Opinião: Tropecei neste livro por acaso, já que ao fazer uma compra on-line foi-me oferecido o segundo volume desta série. Como não gosto de ler séries começando pelo meio, nomeadamente deste género já que, apesar de nem sempre os casos interessarem para se perceber a história, há por vezes menções que não deixam de completar a história. Já me aconteceu algo do género com O Crime na Via Ápia, de Steven Saylor, e desde aí que tento ler sempre séries de forma seguida. No entanto, apesar de ter gostado bastante daquele, estava com algum receio deste mistério histórico não corresponder às minhas expectativas, já que Nefertiti de Nick Drake foi uma desilusão.

Neste livro, acompanhamos Stephanos que tenta ilibar o seu primo, Philemon, do assassínio de uma importante figura da cidade de Atenas. A sua defesa centra-se em torno do facto de Philemon não se encontrar na cidade, pois aquele havia sido votado ao exílio por um outro assassinato, incorrendo em pena de morte caso voltasse. Mas a trama que Stephanos encontra é demasiado densa, solicitando por isso a ajuda do seu antigo mestre, Aristóteles, para o ajudar com o caso.

Gostei bastante das personagens principais, Stephanos e Aristóteles, sendo por vezes os seus diálogos bastante divertidos e filosóficos. Fez-me lembrar a interacção entre Poirot e o Capitão Hastings, ou mesmo Sherlock e Watson. Não pude deixar de rir perante algumas falas como:
“If Philemon did not do it, someone of the class non-Philemon did it.”

“Goodbye, Stephanos – and, by the way, say nothing of that last purchase of mine, or I’ll do you a mischief. Think of the lewd jokes it would cause! But if ever I seem overbearing and foolishly proud of my intellect, you may always murmur to me, ‘That leather bag contained stones.’”
Também achei curioso o interesse de Aristóteles em cerâmica e algumas das suas conversas em torno desse assunto pareceram demasiado semelhantes a outras que tive enquanto andava a tirar o curso. Parecia mesmo um dos meus professores, mas enquanto Aristóteles dissertava sobre cerâmicas gregas, o meu professor falava sobre sigillatas romanas. :D

A história apesar de ter um final algo previsível, o assassino pareceu-me óbvio, tem bastantes reviravoltas que nos deixam agarrados ao livro. O único senão que tenho a apontar é mesmo a falta de notas de modo a esclarecer alguns dos termos usados, como os meses e prodikasia. No entanto, pelo contexto é fácil de perceber o que são, pelo que não é assim tão grave como isso.

Sem dúvida um livro a ler, para quem gosta de mistérios na Antiguidade Clássica. De lembrar que se encontra publicado em português pela Saída de Emergência.

17 de agosto de 2009

Pride and Prejudice and Zombies

Autor: Seth Grahame-Smith e Jane Austen
Género: Romance
Editora: Quirk Books | Nº de páginas: 320
Nota: 3/5

Resumo (da capa):
"It is a truth universally acknowledged that a zombie in possession of brains must be in want of more brains."
So begins Pride and Prejudice and Zombies, an expanded edition of the beloved Jane Austen novel featuring all-new scenes of bone-crunching zombie mayhem. As our story opens, a mysterious plague has fallen upon the quiet English village of Meryton—and the dead are returning to life! Feisty heroine Elizabeth Bennet is determined to wipe out the zombie menace, but she’s soon distracted by the arrival of the haughty and arrogant Mr. Darcy. What ensues is a delightful comedy of manners with plenty of civilized sparring between the two young lovers—and even more violent sparring on the blood-soaked battlefield. Can Elizabeth vanquish the spawn of Satan? And overcome the social prejudices of the class-conscious landed gentry? Complete with romance, heartbreak, swordfights, cannibalism and thousands of rotting corpses, Pride and Prejudice and Zombies transforms a masterpiece of world literature into something you’d actually want to read.

Opinião: Desde que ouvi que este livro ia ser lançado, que tenho esperado ansiosamente para meter-lhe as minhas mãos em cima. Que dizer? Como o título sugere é Orgulho e Preconceito… com zombies! Tenho me queixado, ultimamente, de ler livros sem muita acção, sem tripas pelo ar. Pois bem, este teve e só é pena não ter mais. :P

Quase todo o livro é, palavra por palavra, a obra de Austen que conhecemos e adoramos, apenas com zombies e alguns confrontos aqui e ali. Se a princípio isto parece forçado, nota-se que com o desenvolver da história, as cenas alteradas por Seth Grahame-Smith começam a fluir melhor e a mesclar-se com a história original, mas é quase impossível deixar de notar que existem dois diferentes estilos de escrita. Vá lá, por muito que se tente, não são todos aqueles que conseguem tornar os diálogos tão interessantes como Austen, ela sim, como dizem os anglo-saxónicos, “has a way with words”. Mas como disse, os dois estilos vão-se fundindo e acaba por ser uma leitura divertida.

Gostei das personagens, nomeadamente gostei de ver a Elizabeth querer espetar uma adaga e decapitar, por diversas vezes, o Mr. Darcy. Tornou-se numa personagem com quem me pude identificar em diversas situações. Também gostei das alterações feitas a Charlotte, explicando de maneira bem mais interessante o porquê do seu enlace, e a Lady Catherine, que se torna num ícone lendário para todas as jovens que desejam passar o resto das suas vidas a aniquilar zombies. :D Também gostei de como o orgulho e preconceito se estenderam aos diferentes ensinos de artes marciais, sendo as irmãs Bennet treinadas na China, e por isso mal vistas, nomeadamente por Lady Catherine, que valoriza sobretudo o ensino das artes marciais japonesas. Só tive pena de não ler mais sobre os zombies e do porquê de tal praga ter chegado a Inglaterra, cerca de 55 anos antes do período em que a história decorre.

Não digo que seja um clássico da literatura mundial, apesar de cerca de 80% corresponder de facto a um clássico da literatura mundial, mas é um excelente livro para aqueles que gostam de romance com um bocadito de gore, e para quem pretende um tipo de literatura que não se leva muito a sério. Já agora, as ilustrações que acompanham o livro são fantásticas. :D

16 de agosto de 2009

The Jane Austen Book Club/O Clube de Leitura de Jane Austen

Informação técnica no IMDb.

Director: Robin Swicord
Escritores: Robin Swicord (adaptação), Karen Joy Fowler (obra original)
Actores: Maria Bello, Emily Blunt, Hugh Dancy
Nota: 3/5

Mais uma adaptação vista. Não gostei particularmente do livro e foi um pouco de pé atrás que vi o filme, pelo que foi com alguma surpresa que acabou por se revelar bem mais interessante e mais de acordo com o que esperava quando peguei no livro. Acabou mesmo por satisfazer mais que a obra literária a que foi buscar inspiração.

Como não podia deixar de ser, há algumas mudanças, mas a meu ver foi para melhor. Não há os flashbacks, toda a história se desenvolve no presente, ao longo dos 6 meses em que o clube se junta. As personagens parecem mais reais e menos convencidas que as do livro. Algumas sofreram alterações, nomeadamente Grigg e o marido de Prudie, mas acho que isso só veio melhorar a dinâmica da história. Os encontros para debater os livros são interessantes e parecem-me melhor explorados que no livro, e vemos realmente os livros de Jane mudarem as vidas das pessoas. Devo dizer que fiquei algo excitada com o facto de Persuasão ser o motor para algumas dessas mudanças, até porque é o meu livro preferido da autora. :P Todo o elenco me parece bem, nota especial para Emily Blunt, pois gostei bastante da sua personagem.

Sem dúvida que aconselho o filme ao livro. É um dos raros casos em que a adaptação é melhor que o romance original.

10 de agosto de 2009

Drums of Autumn (Outlander, Livro 4)

Autor: Diana Gabaldon
Género: Romance histórico
Editora: Seal Books | Nº de páginas: 1088
Nota: 3/5

Resumo (da capa): The magnificent saga continues...

It began in Scotland, at an ancient stone circle. There, a doorway, open to a select few, leads into the past – or the grave. Claire Randall survived the extraordinary passage, not once but twice. Her first trip swept her into the arms of Jamie Fraser, an eighteenth-century Scot whose love for her became legend – a tale of tragic passion that ended with her return to the present to bear his child. Her second journey, two decades later, brought them together again in the frontier America. But Claire had left someone behind in the twentieth century. Their daughter, Brianna...

Now, Brianna has made a disturbing discovery that sends her to the stone circle and a terrifying leap into the unknown. In search of her mother and the father she has never met, she is risking her own future to try to change history... and to save their lives. But as Brianna plunges into an uncharted wilderness, a heartbreaking encounter may strand her forever in the past... or root her in the place she should be, where her heart and soul belong...

Opinião: Mais uma vez, à semelhança dos dois livros anteriores, temos a história através de diversos pontos de vista, sendo apenas a parte de Claire Randall contada na primeira pessoa.

Acompanhamos neste volume, a jornada de Claire e Jamie Fraser, enquanto estes se fixam na América. No entanto, Brianna, a filha destes e que Claire havia deixado em pleno séc. XX, descobre um importante facto sobre os seus pais e resolve voltar ao passado de modo a salvá-los. Mas não segue sozinha, pois Roger, um historiador também ele ligado a viajantes no tempo, decide segui-la de modo a construírem também eles um futuro em comum.

Não gostei tanto como estava à espera, sobretudo porque se arrasta em alguns pontos. As personagens principais, Claire e Jamie, pouco ou nada evoluem, encontrando-se a sua relação bastante sólida; já Brianna e Roger recebem um maior destaque e se o segundo satisfaz, crescendo ao longo de tudo aquilo porque passa, já Brianna deixa algo a desejar, parecendo uma rapariga mimada que explode quando alguém lhe diz não. As várias personagens secundárias são bem mais aprazíveis de seguir e bastante interessantes, nomeadamente Lord John (que tem uma série paralela a esta) e Ian, cujo final não deixa de surpreender apesar de ser algo previsível. A história em si, como disse arrasta-se em algumas partes, sendo por vezes preciso ler cerca de 100 páginas para saber o que acontece, ou não deixa de acontecer, a algumas personagens. Isto aborrece, sobretudo, quando passamos a seguir personagens cuja linha de história apreciamos menos.

Mais uma vez, um livro com bastante palha. Não perdia nada se fosse reduzido a metade ou 2/3. O final, mais uma vez, parece ser deixado em aberto, o que não espanta já que há mais 2 livros publicados (que já tenho cá por casa), e um novo volume que sairá a 22 de Setembro, An Echo in the Bone. Só não parto para os volumes seguintes, porque é preciso recuperar fôlego depois de ler 1000 e tal páginas de um só volume.

9 de agosto de 2009

Period Drama Challenge



Este desafio foi proposto pelas meninas do Lights, Camera... History! Tem diferentes níveis de dificuldade e vários temas pelos quais se pode optar. Eu escolhi o nível 3 (Faithful Viewer), pelo que tenho de ver 6 filmes/(mini) séries, entre 1 de Julho de 2009 e 1 de Julho de 2010, que se enquadrem nos seguintes temas:
- Victorian Mist (acção passada na época vitoriana)
- Maids & Knights (acção passada na Idade Média)

Provavelmente deveria ter optado antes por "All Over the World" em vez do tema "Victorian Mist", já que gostaria de ver alguns filmes tendo como palco diferentes países, se bem que com a acção a decorrer durante os anos de 1837 e 1901, época em que a rainha Vitória governou a Inglaterra.

Victorian Mist
Anna Karenina (1997) - IMDb - crítica
Moulin Rouge! (2001) - IMDb
North and South (2004) - IMDb

Maids & Knights
O Leão no Inverno (2003) - IMDb - crítica
King Arthur (2004) - IMDb
Tristan + Isolde (2006) - IMDb
Robin Hood (2006-2009) - IMDb

3 de agosto de 2009

Harry Potter and the Half-Blood Prince/Harry Potter e o Príncipe Misterioso

Informação técnica no IMDb.

Director: David Yates
Escritores: Steve Kloves (adaptação), J.K. Rowling (obra original)
Actores: Daniel Radcliff, Michael Gambon, Alan Rickman
Nota: 3/5

Ou eu ando muito sádica nestes últimos tempos ou então, já que os livros não são infantis, querem que os filmes do Harry Potter o sejam. Aquele não era o final que eu estava à espera, até porque não é bem aquilo que vem no livro, e diga-se que é bastante anti-climático. Mas comecemos pelo principio…

Este é um dos meus livros preferidos, exactamente devido ao seu início. O capítulo inicial tem por título “O Outro Ministro”, o que só por si é bastante apelativo devido às várias interpretações que se podem fazer de tais palavras, e torna-se ainda mais interessante quando nos é dado a conhecer que o Ministro em que se foca o capítulo é o Primeiro-Ministro dos muggles. Ora bem, só por este capítulo o livro agarrou-me já que é o primeiro que nos mostra como o mundo mágico se funde com o muggle, visão que até aí nos tinha sido muito supérflua. No filme isto também acontece, se bem que não de maneira totalmente satisfatória, ou melhor como eu estava à espera. Para além de que fiquei ofendidíssima pelo facto de variados Devoradores da Morte voarem, coisa que devia ser privilégio de poucos, nomeadamente do Snape e do Voldemort, mas isso até só deveria acontecer no último livro. Enfim…

Passamos depois a conhecer Slughorn (fantástico se me permitem dizer), Narcissa (um pouco diferente do que estava à espera), e que Draco tem uma qualquer missão. Vemos também a loja dos gémeos Wesley (sem a piada do U-No-Poo :( ) e temos vários piscares de olhos às diferentes relações amorosas que se vão desenrolar durante aquele ano lectivo e… parece que é basicamente a este último tema que se cinge o filme. Há tanta hormona aqui como no quinto livro (que diga-se é o que menos gosto de toda a série, exactamente devido às hormonas!), mas felizmente aqui vai dando para rir, se bem que preferia que o filme se centrasse em coisas um pouco mais sérias, como as “viagens” no Pensatório, que aqui ficam cingidas a duas. Nada de conhecer melhor Voldemort, a não ser que já em criança seria psicótico, ou o porquê de escolher determinados objectos para fazer as horcruxes. Eu e a Slayra no final perguntamo-nos mesmo como é que Harry sabe o que terá de procurar no(s) último(s) filmes(s): terá Dumbledore deixado uma carta?

Mas o final é que realmente é decepcionante e afasta-se completamente do livro, tal como acontece também com outros pormenores (a meu ver sem qualquer tipo de desculpa), que um fã não pode deixar de notar. Estamos o filme todo a tentar perceber o que raio anda o Draco a fazer para depois aparecerem 4 Devoradores da Morte, entre os quais um lobisomem que segundo o livro é algo sádico e gosta de criancinhas, e haver só uma a partir a casa toda, que mesmo assim se resume ao Grande Salão e à casa do Hagrid. :/ Onde está a luta entre o Exército de Dumbledore e os Devoradores da Morte? Onde está Fenrir a morder Bill? Este é o livro que traz a guerra entre os dois lados para dentro de Hogwarts, que torna essa realidade mais próxima dos personagens e do leitor, que mostra que vai haver baixas, sejam elas mortes ou danos físicos que ficarão para sempre. Quase nada disso aconteceu. Bah!

O casting adulto continua a ser excelente, o mais jovem nota-se que está a crescer de filme para filme. Dan Radcliff continua a não ser grande coisa, mas há que dar-lhe os parabéns pela sequência do "Felix Felicis", onde está muito bem mesmo. É pena que não esteja assim tão confiante, tão liberto, nas outras partes. Rupert Grint pode vir a ter sucesso como comediante, as moças também vão bem, cada uma no seu papel.

Um bom filme? Sim, não é mau, dá para rir bastante e passar uma bela tarde, mas sendo adaptação de um dos meus livros preferidos, de uma das minhas séries preferidas, estava à espera de algo mais. Eu sei que o livro é algo parado, mas conseguiram fazer do filme algo ainda mais parado que, se não fosse pelos contínuos gags, pouco tinha a oferecer.

2 de agosto de 2009

Aquisições (XXII)

A greve continua mas às vezes é díficil deixar passar passatempos ou oportunidades únicas. Foi o que aconteceu com estes livros:
O primeiro foi ganho num passatempo no blog Estante de Livros, já o segundo foi-me apontado pela Slayra na Fnac! Obrigada amiga! E eu a pensar que não o ia ver por cá antes de ser publicado em português... E tem ilustrações! Não podia deixar de o comprar.

Por último, ainda falta chegar cá a casa, mas num outro passatempo, desta vez no blog Historical Tapestry, ganhei Silk de Alessandro Baricco. E ainda eu queixava-me de que não tinha sorte... Acho que é melhor começar a apostar no EuroMilhões. :P

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