5 de outubro de 2007

Gémeos Rivais


Autor: Robert Ludlum
Género: Thriller
Editora: Círculo de Leitores | Nº de páginas: 432
Nota: 3/5


Resumo (da badana): O PAPEL. Hitler acalentava planos sinistros relativamente a ele. Churchill tudo fez para obtê-lo. O Vaticano vivia aterrado com ele. Muitos haviam já encontrado morte violenta por causa dele.

E nos anos sessenta continuava a procura: a desesperada busca de um documento antigo que, decorridos séculos, era suficientemente perigoso para alterar o curso da História e fazer vergar as potências mundiais.

Gémeos Rivais, romance de Robert Ludlum, publicado em 1976, esteve mais de dezasseis semanas na lista dos bestsellers do New York Times, e recebeu da crítica um acolhimento entusiástico. Assim, o San Diego Union disse desta obra de Ludlum: “Um trabalho de mestre… O seu romance mais complexo, o mais que obriga a pensar e o de mais intricado enredo até à data.” “O romance mais ambicioso… e também o seu melhor livro. Os seus meandros e reviravoltas transportam o leitor por uma veloz pista de trenó de competição… Uma imaginação maravilhosamente infatigável”, assim se referiu o New York Times. A United Press International exultava: “Um triunfo… Abarca praticamente quatro décadas, misturando nazis, espionagem, romance, sangue, política e religião… Um daqueles livros que a pessoa pensa interromper passado um capítulo… e dá consigo às duas horas da manhã com ele lido de fio a pavio.”

Um livro que se lê de um só fôlego. Poucos escritores se podem vangloriar de terem atingido uma tão fulminante popularidade como Robert Ludlum, visto que cada um dos seus romances se transforma de imediato num êxito de vendas.

Opinião: Este livro foi uma surpresa e ao mesmo tempo uma desilusão.

Pode dividir-se o livro em duas partes: a história de Vittorio e a história dos seus filhos. Se a primeira estava bem conseguida e revelou-se uma surpresa, pois não pensava que tal livro conseguisse prender-me como o fez, a segunda parte revelou-se uma decepção.

Um comboio parte de Salónica, nos inícios da Segunda Guerra Mundial, com documentos que, nas mãos erradas, podem colocar em causa a fé de milhões de pessoas e desse modo serem usados como uma arma. Tais documentos são de tal maneira perigosos que muitos morrem na tentativa de os proteger. Entre esses, encontra-se a família de Victor Fontine, antes Vittorio Fontini-Cristi, sendo que este é o único a sobreviver e decide então vingar-se. Não sabendo da arca que contem os documentos que tantos procuram, e em plena Segunda Guerra Mundial, Victor vai fazendo o que pode para ajudar os Aliados a destruírem a máquina de guerra germânica, no que constitui, provavelmente, a parte mais interessante de todo o livro, surgindo algumas informações sobre a arca aqui e ali.

30 anos depois, são os seus filhos gémeos Andrew e Adrian, os encarregados de prosseguir a busca. Para personagens que dão o nome ao livro, estão muito mal desenvolvidos, diria mesmo que não se encontram desenvolvidos de todo, cingindo-se ao cliché gémeo bom/gémeo mau. E adivinha-se o fim. Mesmo o segredo contido nos documentos deixa um pouco a desejar, mas não deixa de ser interessante colocando mais questões sobre a fé na Igreja Católica, do que a questão abordada n'O Código Da Vinci, na minha opinião.

Sem comentários:

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...